Permaneço sob o chuveiro até que os meus dedos fiquem murchos. Olho para eles e então enxergo a cópia da minha alma.
É. Este é um mal dia. Mas eu não vou evitá-lo, forjando uma alegria palhaça. Da mesma forma que dispenso o gozo alheio, disfarçado de preocupação. Já com a preocupação verdadeira eu até me encanto, mas não há de quê: a tristeza não é morte e nem mazela. A tristeza é o verdadeiro estado de graça da revolução.
Linda!
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