A dor? Ela não irá passar. A dor existe e te faz uma visita a cada momento em que as suas fraquezas assaltam sem aviso-prévio ou a cada maldita vez que as suas pernas cambaleiam, tropeçam e te jogam com força ao chão. Não deixa inoculado o que te faz doer, não. Pega essa tristeza e inventa uma poesia, porque é do drama que nascem as histórias mais belas e interessantes. Pega a melancolia e faz dela o seu charme, porque ninguém vira fã da felicidade que antes não sofreu dificuldade.
Ainda é cedo pra chorar e se render, menina. Recolhe a lágrima, corre pra rua e silencia a boca dos equivocados com a sua graça imprevisível. Não permita a ousadia de quem dança sob os seus destroços se o teu edifício ainda está aí, inteiro. Vamos!
Há muito mais brilho além do seu frasco de glitter derramado.
Tua prosa solapa a dor sem mitigar sua natureza, de doer, e se espargia no ser-menina.
ResponderExcluirVocê, teu nome Bluma, teus escritos, todos lindos, de verdade, viu?!
Acho que passaríamos a noite inteira trocando idéias, batendo papo sobre os nossos e outros escritos entre um ou outro cafezinho. Será que a Bahia empresta a esse nortista um pouco da criatividade e da parceria dessa escritora?
Ah, ia esquecendo! A bailarina aceita um presente a lá Degas?
Chega de tantas perguntas. Aguardo notícias. Abraços!