Pensar.
De repente você dá um "stop" na vida externa e depois se dá conta, de que o seu olhar havia pousado na estampa do sofá da sala, que na realidade, você sequer enxergava. Em seguida, caindo em si novamente, percebe que na sua face estava congelada uma nítida expressão: de medo, desaprovação, asco, dúvida, um riso...
O pensamento que você produzia, lentamente moldava a forma que assumia o seu rosto, como argila.
A verdade é que não há como mentir para si, em uma hora dessas.
A gente vive tentando se enganar a todo o tempo, a todo o momento, mas num desses instantes - onde nos flagramos esboçando um sorriso desarmado, por algo que em outras circunstâncias até maldiríamos - é que a gente se entrega, se denuncia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário