Sem essa de sorrir porque aconteceu. Sem esse otimismo dissimulado
agora, por gentileza. Não dá pra ser desse jeito quando sabemos que a fonte, que tanto alimentou as nossas boas recordações, já cessou.
Não sei ser indiferente a dor da não existência, não sei
achar alívio, não sei achar bonito. Me desestrutura, desestrutura a gente essa
coisa de ser arrancado da vida. É brusco. É chocante.
Não se exala mais o cheiro, mas o perfume continua na
prateleira. Não deixa-se mais rastros, mas o sapato continua ao pé da cama. - Todas as
coisas, órfãs, continuam intactas e inúteis, esperando em vão a volta do que já não
há.
Caralho! Eu CURTI, e muito! Você não é nada diferente de mim...
ResponderExcluir"É linda a vida que voa altíssima sobre esse tempo escuro. Clara, mas incompreensível vai desenhando o futuro. É linda a vida que voa livre sempre sem ter fim, descortinando os caminhos, que , em meio a poesia, um dia trouxeram você pra mim..." (Toquinho)
ResponderExcluirParece com você!!! Vou te passar essa música!!
já adicionei o blog nos meus favoritos!! Perfeito!
A nostalgia, se eu pudesse classifica-la como um sentimento, seria tal como a raiva, intensa e passageira.
ResponderExcluirApesar de muitos a enxergar com bons olhos, muitas vezes se esquecem da crueldade que ela carrega em sí, trazendo a tona um pretérito com gosto de presente que não mais voltará.