Poupe-me da moda e grife da temporada. Meu cabelo está desgrenhado e na minha boca, grita um batom vermelho. Minhas unhas estão roídas e de sobreaviso: hoje eu não aceito conselho!
Tudo o que eu preciso é de um café amargo; espalhar as folhas do meu diário ao vento. Quero na minha essência desprendida mergulhar, voar em forma de versos e palavras. - Me libertar.
Hoje eu quero pintar a tristeza de palhaça, fazer graça da desgraça. Quero dizer absurdos sem dó nem culpa, me despir diante de um espelho para me autoconhecer. Veja bem, hoje eu acordei azeda, sem sorriso “de grátis” pra oferecer. E por gentileza, não me venha com panos frios. Nunca lhe disse que não se esfria um corpo que já nasceu febril?
Vou é ler de novo “A arte da guerra”, virar fatal. Bancar a estrategista e aniquilar meus inimigos com um olhar de viés mortal.
Hoje eu te atordoaria com meus segredos sujos, jogaria a descrição na lata do lixo, mancharia o seu nome e faria da tua vida, um comício.
Agora sim! Você iria querer fugir, me odiar, me repudiar. Depois me amar, me desejar e me abençoar... Que eu sei que você bem que gosta, quando o tal do meu "Id" resolve imperar.
Às vezes é bom mostrar o verdadeiro eu, ou mesmo um eu inexistente, melhor ainda (e mais difícil) o próprio oposto... Mas pra mostrar o próprio oposto é preciso antes se conhecer, coisa rara. ^^
ResponderExcluir"Todos precisam de um veneno pra encher a sua taça de desejo...
ResponderExcluir"Todos precisam de um desejo pra encher a sua taça de veneno...